Desumanidade

Como imaginei, não repercutiu tanto a nota publicada apenas no jornal EXTRA, de que mais um bebê morreu devido ao descaso na rede estadual de Saúde. Desta vez foi em Niterói. Uma gestante procurou o hospital estadual Azevedo Lima e não pôde ser atendida, porque a maternidade está em situação lastimável, sem condições. Ao contrário do caso do Miguel Couto, o médico não escreveu no seu braço, mas anotou num receituário sem assinatura, o nome de outra maternidade para ela procurar socorro. Como não tem ambulância funcionando, a gestante teve que se virar para atravessar a cidade de Niterói. Quando chegou à maternidade indicada, em Charitas, os médicos fizeram o parto, mas o bebê estava morto. Como no caso do hospital municipal Miguel Couto se prometeu apurar tudo. É fácil basta olhar o estado da maternidade.